quinta-feira, 13 de maio de 2010

Torres






















By: Lucas Costenaro

Sênior por Opção

"Sou Sênior por opção
Tenho o escotismo em meu coração
Acampo em lugares onde só levo meus irmãos
Por grandes vales, montanhas, e florestas, levo minha missão
Esse é o ramo que escolhi, para crescer durante 3 anos
O que não me mata me fortalece, nos chamam de loucos,
Mas quem não fez e faz grandes loucuras
Grande medo ao entrar e muitíssimo choro ao sair
Uma vez SÊNIOR, eternamente SÊNIOR
SEMPRE ALERTA PARA SERVIR"

Criado pelo Ch João Fabiano de Godoy Silva do 305º GEBRAPA


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Acesso Restrito

 A TSY está com mais um endereço na net..
http://tsyanomani.groups.live.com/
com o objetivo de compartilhar fotos de atividades da Tropa, documentos diversos relacionados ao movimento escoteiro e à Tropa, músicas escoteiras, e para discussões internas sobre atividades futuras e outras coisas ;D
Mas o acesso à essas dependências é restrito aos membros da Tropa e a Chefia do Grupo
O espaço ainda está em desenvolvimento, mas já pode ser usado perfeitamente ^^


vlw, é isso ai galerinha
SAPS "

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PARA DESCONTRAIR... CINEMAAA

Carl Fredricksen é um viúvo de 78 anos que não aguenta mais a loucura da urbanização moderna ao redor de sua casa e corre atrás da realização de um velho sonho com a ajuda do menino Russel, de oito anos que tem o objetivo de conquistar uma especialidade.


A TSY esteve presente para assistir esta aventura . . . 
recomendamos . . . muito bom mesmo.




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Olá TSY, conforme solicitação da Tropa, combinamos de ir dia 07/out/2009 as 19:30hrs, OK



TAUBATÉ 2 - UP- ALTAS AVENTURAS - DUB (COLUMBIA PICTURES) Animação - Dublado - Livre - Duração: 104min.

Um velhinho viúvo chamado Carl Fredricksen, com seus setenta e poucos anos de idade, passou a vida sonhando em explorar o planeta e viver plenamente a vida. Até que um plano mirabolante invade sua cabeça teimosa: fazer sua casa inteira levantar vôo e transportá-la dos Estados Unidos a um lugar em meio às montanhas da floresta venezuelana. Um erro de percurso faz sua casa cair e ele tem de seguir sua viagem a pé, com a ajuda de um escoteiro gordinho e muito dedicado. Mas nessa jornada eles vão enfrentar muitos vilões, bestas e, o que é pior, fazer suas refeições sempre às 3h30 da manhã.
Sex, Seg. à Quinta-Feira: 17h20 - 19h30

Imagem


terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Rosa dos Ventos

Atenção: Esse artigo foi escrito para o hemisfério Norte.

A Rosa dos Ventos
 
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Todo o montanhista deve saber orientar-se no campo.
O primeiro passo para o domínio das técnicas de orientação é o conhecimento da Rosa dos Ventos.
A Rosa dos Ventos é constituída por 4 Pontos Cardeais, 4 Pontos Colaterais e 8 Pontos Sub-Colaterais.


O Movimento do Sol


O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença passa para cerca de 1h36m.





Os Pontos Cardeais

NORTE
setentrião

ponto fundamental a que se referem normalmente as direcções
SUL
meridião; meio-dia
180º
ao meio-dia solar o sol encontra-se a Sul do observador
ESTE
leste; levante; oriente; nascente
90º
direcção de onde nasce o sol
OESTE
poente; ocidente; ocaso
270º
direcção onde o sol se põe; também aparece como W ("West")

Os Pontos Colaterais
NE
Nordeste
45º
SE
Sueste
135º
SO
Sudoeste
225º
NO
Noroeste
315º

Pontos Sub-Colaterais
NNE Nor-Nordeste 22,5º
ENE Lés-Nordeste 67,5º
ESE Lés-Sueste 112,5º
SSE Su-Sueste 157,5º
SSO Su-Sudoeste 202,5º
OSO Oés-Sudoeste 247,5º
ONO Oés-Noroeste 292,5º
NNO Nor-Noroeste 337,5º

Pelo Sol com relógio

 

Para o Hemisfério Norte o método a usar é o seguinte: mantendo o relógio na horizontal, com o mostrador para cima, procura-se uma posição em que o ponteiro das horas esteja na direcção do sol. A bissectriz do menor ângulo formado pelo ponteiro das horas e pela linha das 12h define a direcção Norte-Sul.
 

No caso do Hemisfério Sul (onde se encontra o Brasil), o método é semelhante, só que, neste caso, é a linha das 12h que fica na direcção do sol, fazendo-se depois do mesmo modo a bissectriz entre o ponteiro das horas e a linha das 12h.



No caso do horário de verão, em que o adiantamento do horário legal em relação ao horário solar é maior, deve-se dar o devido desconto. Há dois processos: o primeiro consiste em desviar um pouco (alguns graus) a linha Norte-Sul para a direita; o segundo processo resume-se a "atrasar" a hora do relógio de modo a se aproximar mais da hora solar.

No caso de o relógio ser digital, o problema resolve-se desenhando um relógio no chão, com um ramo ou mesmo com a vara., começando-se por desenhar primeiro o ponteiro das horas, que é o que deve ficar apontado para o sol (no Hemisfério Norte).
 
Pelo método da sombra da vara
 
 Este método não oferece uma precisão exacta, devendo ser aplicado ou de manhã ou de tarde. Para a vara, não é necessário que seja uma vara propriamente. De facto, este método permite que seja usado qualquer ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa a sombra da ponta do objecto que estamos a usar. Assim, começa-se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta dasombra da vara. Ao fim de algum tempo, a sombra moveu-se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste. O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns centímetros) depende também do comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método.

Pelo método das sombras iguais
 
  Este método é muito mais preciso do que o da sombra da vara, mas é mais exigente na sua execução. A hora ideal para o aplicar é por volta do meio-dia solar e a vara a usar deve ficar completamente vertical e proporcionar pelo menos 30cm de sombra. Começa-se por marcar, com uma pedra ou uma estaca, a ponta da sombra da vara. Com uma espia atada a uma estaca e a outra ponta atada à vara, desenha-se um arco cujo centro é a vara e raio igual ao comprimento da sombra inicial marcada, tal como na figura da esquerda.

Com o passar do tempo, a sombra vai-se encurtando e deslocando, mas a partir de certa algura volta a aumentar o seu comprimento e acaba por chegar até ao arco que foi desenhado no chão. Marca-se então o local onde incide a ponta da sombra. Unindo as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste, tal como na figura da esquerda. Uma vez que a vara está exactamente à mesma distância entre as duas marcas, é fácil traçar então a linha da direcção Sul-Norte.



Usando um ramo com ponta bifurcada, uma vara ou ramo e algumas pedras, monta-se um sistema como o da figura à esquerda. As pedras ajudam a segurar a vara. Dependurando da ponta da vara um fio com uma pedra atada na ponta, obtém-se uma espécie de fio de prumo que garante assim termos uma linha exatamente vertical, tal como se exige neste método.

Por indícios
 
O montanhista deve ainda saber orientar-se por indícios que pode encontrar no campo e nas aldeias. Caracóis - encontram mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul. Formigas - têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte. Igrejas - as igrejas costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal para Oeste (Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente. Campanários e Torres - normalmente possuem no cimo um cata-vento, o qual possui uma cruzeta indicando os Pontos Cardeais. Casca das Árvores - a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas, ou seja, do lado Norte. Folhas de Eucalipto - torcem-se de modo a ficarem memos expostas ao sol, apresentando assim as «faces» viradas para Leste e Oeste. Moinhos - as portas dos moinhos portugueses ficam geralmente viradas para Sudoeste. Inclinação das Árvores - se soubermos qual a direcção do vento dominante numa região, através da inclinação das árvores conseguimos determinar os pontos cardeais. Musgos e Cogumelos - desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte. Girassóis - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol.
Por informações
 
Quando quiseres saber para que lados ficam os pontos cardeais, e onde haja pessoas (habitantes locais), podes sempre fazer algumas perguntas simples que qualquer pastor ou agricultor te saberá responder:
  • De que lado nasce o sol?
  • De que lado nasce a lua?
  • Ao meio-dia de que lado da casa faz sombra?
  • De que lado se põe o sol?
  • etc...


Pela Lua
 
  Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase. A Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol. Para saber se a a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o dizerpopular de que «a Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de decrescer) então está a crescer. Se parecer um «C» ( de crescer) então está a decrescer ou (minguar). Direcção da Lua em função da sua Fase e da Hora
HORA








12h
SE
E
NE
N
NO
O
SO
S
15h
S
SE
E
NE
N
NO
O
SO
18h
SO
S
SE
E
NE
N
NO
O
21h
O
SO
S
SE
E
NE
N
NO
24h
NO
O
SO
S
SE
E
NE
N
3h
N
NO
O
SO
S
SE
E
NE
6h
NE
N
NO
O
SO
S
SE
E
9h
E
NE
N
NO
O
SO
S
SE
 Pelas Estrelas
 
A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em todas as civilizações. As constelações mais usadas pelos montanhistas, no Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Orion e a Cassiopeia.

A Ursa Maior A Ursa Maior é uma das constelações que mais facilmente se identifica no céu. Tem forma de uma caçarola, embora alguns povos antigos a identificassem como uma caravana no horizonte, bois atrelados, uma concha e mesmo um homem sem uma perna. O par de estrelas Merak e Dubhe formam as chamdas «Guardas», muito úteis para se localizar a Estrela Polar. Curiosamente, existem duas estrelas (Mizar e Alcor) que se confundem com uma apenas, mas um bom observador consegue distingui-las a olho .







A Ursa Menor A Ursa Menor, ligeiramente mais pequena que a Ursa Menor, é também mais difícil de indentificar, principalmente com o céu ligeiramente nublado, uma vez que as suas estrelas são menos brilhantes. A sua forma é idêntica à da Ursa Maior. Na ponta da sua «cauda» fica a Estrela Polar, bastante mais brilhante que as outras estrelas, e fundamental para a orientação. Esta estrela tem este nome precisamente por indicar a direcção do Polo Norte. As restantes constelações rodam aparentemente em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa.




Orion ou Orionte A constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno, pois a partir de Abril desaparece a Oeste, mas é muito facilmente identificável. Diz a mitologia que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava de poder matar qualquer animal. O terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a separá-los. A constelação de Escorpião encontra-se realmente na região oposta da esfera celeste, daí nunca se conseguirem encontrar estas duas constelações ao mesmo tempo acima do horizonte. A constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as estrelas Saiph e Rigel os pés. Ao meio aparecem 3 estrelas em linha recta, que se reconhecem imediatamente, dispostas oblíquamente em relação ao horizonte. Este trio forma o Cinturão de Orion, do qual pende uma espada, constituída por outras 3 estrelas, dispostas na vertical. Prolongando uma linha imaginária que passe pela estrela central do Cinturão de Orion, passando pelas 3 estrelas da «cabeça», vamos encontrar a Estrela Polar.




  A Orientação pelas Estrelas Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa Maior, e a prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela Polar. A figura ilustra este procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente das constelações em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa. Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da Ursa Maior (a estrela Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de «M» ou «W», a qual é facilmente identificável no céu. Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em simetria em relação à Estrela Polar. Para obter o Norte, para nos orientarmos de noite, basta descobrir a Estrela Polar. Se a «deixarmos cair» até ao horizonte, é nessa direcção que fica o Norte.  


O que é um azimute
 
Um azimute é uma direção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado pelos montanhistas é o Grau. A direcção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no sentido directo dos ponteiros do relógio.
Exemplo de um azimute de 60º

Há 3 tipos de azimutes a considerar:
  • Azimute Magnético: quando medido a partir do Norte Magnético (indicado pela bússola);
  • Azimute Geográfico: quando medido a partir do Norte Geográfico direção do Polo Norte);
  • Azimute Cartográfico: quando medido a partir do Norte Cartográfico (direcção das linhas verticais das quadrículas na carta).

Como determinar o azimute magnético de um alvo

 
  Querendo-se determinar o azimute magnético de um alvo usando uma bússola há que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o alvo. Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a medida junto ao ponto de referência. Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a medida. O polegar deve estar correctamente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada. Como apontar um Azimute Magnético Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um percurso nessa direcção, por exemplo, começa-se por rodar a bússola, constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida com o azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o mostrador. Uma vez que o ponto de referência esteja no azimute, espreita-se pela fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referência. Caso não haja um bom ponto de referência no terreno, pode servir a vara de um montanhista que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute e se colocou na sua direcção.
 
O azimute inverso
 
  O Azimute Inverso é o azimute de direcção oposta. Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste). Para o calcular basta somar ou subtrair 180º ao azimute em causa, consoante este é, respectivamente, menor ou maior do que 180º. Exemplo de como calcular os azimutes inversos de 65º e 310º
Azimute
Operação
Azimute Inverso
65º
como é inferior a 180º deve-se somar 180º
65º 180º = 245º
310º
como é superior a 180º deve-se subtrair 180º
310º - 180º = 130º
Como marcar um azimute numa carta
 
Para marcar um azimute numa carta, basta usares um transferidor. Coloca-se a base do transferidor (linha 0º - 180º) paralela às linhas verticais das quadrículas da carta e o ponto de referência sobre o ponto a partir do qual pretendemos traçar o azimute. De seguida faz-se uma marca na carta mesmo junto ao ponto de graduação do transferidor correspondente ao ângulo do azimute que pretendemos traçar. Por fim, traçamos uma linha a unir o nosso ponto de partida e a marca do azimute. Exemplo para marcar um azimute de 55º a partir de uma Igreja

1- A Igreja, a partir da qual se prentende marcar um azimute de 55º
 

2- O transferidor alinhado com as linhas verticais das quadrículas, e com o ponto de referência sobre a igreja.
 

3- O azimute de 55º traçado a partir da Igreja e passando pela marca correspondente aos 55º graus.
 Método da triangulação - nossa localização na carta
 
Este método permite-nos localizar, com bastante precisão, a nossa posição numa carta. Vamos ver um exemplo de como utilizar este método. Começa-se por identificar, no terreno e na carta, dois pontos à vista. Neste caso escolheu-se um marco geodésico e um cruzamento, pois ambos estão à vista do observador e são facilmente identicáveis na carta através dos seus símbolos. De seguida, com a bússola determinam-se os azimutes dos dois pontos, 340º e 30º, respectivamente para o marco geodésico e para o cruzamento. Conhecidos os azimutes, passamos a calcular os azimutes inversos respectivos: 160º é o azimute inverso de 340º e 210º o de 30º. Na carta, e com o auxílio de um transferidor, traçam-se os azimutes inversos a partir de cada um dos pontos (160º para o marco geodésico e 210º para o cruzamento). O ponto onde as linhas dos dois azimutes inversos se cruzam corresponde à nossa localização.


Método da triangulação - localização de um ponto na carta
 
  Este método permite-nos, com bastante precisão, identificar um determinado ponto do terreno à nossa frente na carta. O seguinte exemplo usa a mesma localização que o anterior. Desta vez, pretende-se localizar na carta o ponto onde está o Totem de Patrulha. É preciso que um montanhista vá até aos dois pontos com uma bússola e meça os azimutes desses pontos para o Totem. Depois disso, não é preciso calcular os azimutes inversos, porque basta usar os mesmos azimutes para traçar as linhas na carta e obter os pontos (tal como na figura do exemplo anterior).
 
 
Seguir azimutes em longos percursos
 
Quando pretendes seguir uma determinada direcção (azimute) durante um longo percuro, eis uma técnica simples para que mantenhas a direcção correcta ao avançares no terreno. Tal como na figura, o montanhista A, que possui a bússola, começa por visualizar o azimute pretendido, enquanto que os outros dois montanhistas, mais longe, tentam alinhar as suas varas com o azimute. O montanhista A tem de lhes dar as indicações necessárias (esquerda ou direita) para eles se moverem e ficarem alinhados. A seguir, o montanhista A caminha até ao B, e coloca-se exactamente no sítio da vara. O montanhista B parte levando a sua vara, passa pelo montanhista C e vai-se colocando mais longe ainda, seguindo as ordens do montanhista A d e maneira a se alinhar com o azimute. O montanhista A avança até ao C e coloca-se também no lugar da vara, sendo agora a vez do montanhista C partir e ir-se colocar para lá do montanhista B. Este processo repete-se sempre, até chegar ao fim do percurso. Quanto mais complicada for a natureza do terreno, mais curtas devem ser as distâncias entre os 3 montanhistas. No caso de ser no meio de mato denso, como por exemplo uma mata de acácias, torna-se necessário encurtar as distâncias para menos de 10 metros.

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